Sala das Máquinas
A entrada neste espaço faz-se a partir do “cilindro de projeção”, no qual o visitante observa como a neve se precipita nos contrafortes da Estrela e é “aprisionada” nas albufeiras e lagoas.
A sala das máquinas revela-se como um tesouro da arqueologia industrial portuguesa ligada à produção de energia elétrica. Equipada com 4 “grupos geradores”, compostos de turbina/alternador/excitatriz, é o local do Museu destinado à interação com a história e com a tecnologia centenária, podendo o visitante experienciar como se colocavam as máquinas em funcionamento.
O “quadro de comando”, que ocupa uma parede inteira da Central Museu, é constituído por peças do início do século XX, portadoras de requinte e detentoras de uma beleza singular. Aqui o “operador de quadro”, auxiliado pelo “turbineiro”, verificava a potência, a tensão, a intensidade e a frequência das “energias” produzidas na serra, ora entrada na turbina com a força da água, ora saída do alternador em forma de eletricidade.
Essa azáfama, que ocupava muitos homens e percorria 3 turnos, manteve-se inalterada até ao fecho da Central Museu, em 1994.